"Para se compreender o que é um verdadeiro sábio, é
preciso abandonar a imagem do eremita que se retira do mundo e, de vez
em quando, sair da sua solidão para proferir, perante os
outros, algumas palavras edificantes. Como pode ajudar os humanos
quem não os compreende? E como se pode compreendê-los se não se vive
no meio deles para conhecer as suas dificuldades e os seus sofrimentos? É
normal e necessário ter necessidade de se afastar um pouco de vez em
quando, para se re-encontrar, se recarregar, e depois ficar de novo
disponível. Mas também nestas circunstâncias é necessário estar consciente
de que, mesmo quando se fica só, os outros existem, e que, quando
se estiver com eles de novo, é preciso estar atento, vigilante, e ser
perspicaz. Contrariamente àquilo que muitos imaginam, o sábio não
olha os outros de longe. Pelo contrário, ele sabe entrar na situação
de todos, por isso há profundidade nas suas observações, ponderação nos
seus juízos, equilíbrio nos seus atos. Vós direis: «Mas até onde pode ele
ir assim?» Até ao infinito."
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